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[Festivais e Mostras] Tudo Que Imaginamos Como Luz

  • Foto do escritor: Lorenna montenegro
    Lorenna montenegro
  • 31 de out. de 2024
  • 1 min de leitura

Atualizado: 4 de out.

Direção: Payal Kapadia



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Um conto sobre irmandade feminina, companheirismo, amor e desencanto com um mundo onde as mulheres não têm tempo, mas ainda persistem em viver seus sonhos.


O foco desse segundo longa metragem da cineasta indiana Payal Kapadia está em Prabha e Anu. Duas mulheres completamente diferentes, que trabalham juntas num hospital em Mumbai. A primeira está à espera da volta do marido que a abandonou e a segunda, meio que às vésperas de se tornar esposa por meio de um casamento arranjado pela família, tenta viver ao máximo que pode os momentos com o namorado.


O ponto de virada de Tudo Que Imaginamos como Luz é a ida delas duas para uma cidade interiorana para socorrer Parvaty, que trabalha na cozinha do hospital e está doente e precisando de cuidados. A rede de apoio que se forma entre elas e o fato de que, em distintas culturas, as mulheres, mesmo que não compartilhem laços profundos acabam indo em socorro uma das outras, é o coração da história desse filme de Kapadia. Comovente mas ao mesmo tempo arrojado já que traduz uma lógica do “filme de garotas” para a cinematografia indiana, convencionada aos musicais de Bollywood ou os filmes de ação de nollywood, dosando drama e momentos luminosos e leves que criam uma catarse muito genuína e sublime.

 
 
 

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