[Salas de Cinema] Bridget Jones: Louca Pelo Garoto
- Lorenna montenegro
- 11 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 21 de fev.
Direção: Michael Morris
Roteiro: Helen Fielding / Dan Mazer / Abi Morgan

Após "O Bebê de Bridget Jones" a heroína britânica pós moderna, romântica, cheia de falhas e ainda assim, cativante, está de volta e "Louca Pelo Garoto". Adaptação do terceiro livro escrito por Helen Fielding, a retomada dos livros como material primordial para o roteiro fez bem à franquia, já que o terceiro filme, lançado em 2013, foi um desvio no caminho, apostando num roteiro original - co assinado por Fielding, Dan Mazer e Emma Thompson - que carece da graça, da ironia e do timing das obras literárias (e isso que Bridget Jones - Louca Pelo Garoto havia sido publicado em 2014. Então 11 anos após a publicação, com a protagonista Bridget, vivida por Renée Zellweger (na casa dos 50+) se envolvendo com um garoto 13 anos mais jovem - já que a Sra. Darcy tem 41 anos nesse terceiro livro, recém viúva de Mark Darcy (Colin Firth, matando a saudade em algumas breves aparições), morto num atentado aos 46 anos.
E a trama segue os percalços da heroína que era feminista antes mesmo de se entender como uma ou se libertar da necessidade de agradar aos homens - mais especificamente, o canalha tornado melhor amigo na meia idade, Daniel (Hugh Grant, charmoso como sempre e comovente); de como ela tenta navegar pelo mundo da viuvez bem recente, evitando os olhares de pena dos conhecidos; conciliar a vida doméstica com a vida pessoal; voltar a trabalhar e deixar as crianças nas mãos de uma babá jovem e super responsável, que a lembra de suas imperfeições e carências. E assim, Bridget Jones nos apresenta velhos rostos e outros novos em folha, como do belíssimo e muito atlético Roxster (Leo Woodwall, de Um Dia, série da Netflix) em contraponto ao bonito mas extremamente ranzinza e cartesiano Sr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor). Está formado um triângulo amoroso de novo, tendo Bridget no centro.
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